domingo, 18 de setembro de 2016

Ciclovias


Hoje a maioria dos autarcas estão conscientes que as ciclovias são necessárias. No entanto as ciclovias estão a ser mal implementadas, senão vejamos o exemplo: O ciclista vai na sua ciclovia até que chega ao local onde quer mudar de direcção. O ciclista é obrigado a sair do seu veículo para atravessar a passadeira, para poder continuar o seu percurso. Ou então como muitas vezes acontece, simplesmente a ciclovia termina. Isto que acabei de vos dizer não faz de todo sentido. Imaginem que para os automobilistas mudarem de direcção tinham que sair do veiculo! Ou que a estrada para onde queriam ir terminava a meio do percurso! Fazia sentido? Claro que não. O que eu proponho é que as ciclovias deixem de ser implementadas nos passeios e passem a ser implementadas nas estradas, mas com uma cor diferente da estrada e com um espaço razoável para o ciclista se sentir protegido. Não é como eu vejo em algumas cidades, colocarem uma ciclovia na estrada com 50 centímetros de largura. Vejamos, se um automobilista tem que se afastar metro e meio para poder ultrapassar o ciclista, os meus caros leitores acham que os automobilistas se vão desviar um metro e meio da ciclovia? Claro que não! porque as vias estão separadas. O condutor acha que o espaço dele é desde o limite da ciclovia até ao limite na faixa contraria. Vamos ter um pouco de brio profissional, se é para fazer que façam bem feito, não algo apenas para inglês ver.

Ficam aqui duas imagens que demonstram um mau exemplo e um bom exemplo, respetivamente.


2 comentários:

  1. Gostaria que o autarca das C. M. de Almada olhasse para o exemplo e deixasse de andar a brincar às ciclovias. Vejam o que foi feito (além de dinheiro deitado fora) na Av. do Mar, junto à Herdade da Aroeira.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Meu caro Luís vamos divulgar estes exemplos para que no futuro não se cometam erros do passado

      Eliminar