quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Ciclovias parte II


É com muito gosto que recebo a notícia que venho partilhar convosco.
Lisboa vai ter mais de 150 km de ciclovia. É uma medida bastante empolgante. Vamos também ter bicicletas para alugar. É com medidas destas que podemos fazer a diferença, colocando mais pessoas a irem para o seu trabalho de bicicleta ou, conjugar a bicicleta com o transporte publico. Temos que aplaudir estas medidas. Hoje, sabemos que é o melhor método para nos deslocarmos em pequenas distancias, evitando assim horas em filas e poupando o ambiente.
No entanto tenho que chamar a atenção dos senhores autarcas. Não basta implementar ciclovias, temos que publicitar e incentivar o uso da bicicleta para que as ciclovias não fiquem desertas. Temos que mostrar as vantagens do uso da bicicleta. Fazer campanhas, como por por exemplo os autarcas darem o exemplo e irem de bicicleta para o trabalho. É assim que todos os movimentos começam, com bons exemplos.
Outro aspecto que quero realçar é: as ciclovias necessitam de manutenção, vejam em que estado está a ciclovia da radial de Benfica, está uma desgraça! Alguns carros bateram no separador de betão e ninguém se deu ao trabalho de coloca-los no sitio. Tendo em conta os aspetos que toquei, acho que ainda temos um longo caminho a percorrer.

Fica aqui o link da notícia que vos trago.





domingo, 18 de setembro de 2016

Ciclovias


Hoje a maioria dos autarcas estão conscientes que as ciclovias são necessárias. No entanto as ciclovias estão a ser mal implementadas, senão vejamos o exemplo: O ciclista vai na sua ciclovia até que chega ao local onde quer mudar de direcção. O ciclista é obrigado a sair do seu veículo para atravessar a passadeira, para poder continuar o seu percurso. Ou então como muitas vezes acontece, simplesmente a ciclovia termina. Isto que acabei de vos dizer não faz de todo sentido. Imaginem que para os automobilistas mudarem de direcção tinham que sair do veiculo! Ou que a estrada para onde queriam ir terminava a meio do percurso! Fazia sentido? Claro que não. O que eu proponho é que as ciclovias deixem de ser implementadas nos passeios e passem a ser implementadas nas estradas, mas com uma cor diferente da estrada e com um espaço razoável para o ciclista se sentir protegido. Não é como eu vejo em algumas cidades, colocarem uma ciclovia na estrada com 50 centímetros de largura. Vejamos, se um automobilista tem que se afastar metro e meio para poder ultrapassar o ciclista, os meus caros leitores acham que os automobilistas se vão desviar um metro e meio da ciclovia? Claro que não! porque as vias estão separadas. O condutor acha que o espaço dele é desde o limite da ciclovia até ao limite na faixa contraria. Vamos ter um pouco de brio profissional, se é para fazer que façam bem feito, não algo apenas para inglês ver.

Ficam aqui duas imagens que demonstram um mau exemplo e um bom exemplo, respetivamente.


sábado, 3 de setembro de 2016

Bike to Work


Dia 16 de Setembro irá se realizar mais um dia a promover a ida de bicicleta para o trabalho. Excelente ideia! É com estas iniciativas que podemos mudar mentalidades. Existem prémios para as empresas que tiverem trabalhadores a ir de bicicleta para o trabalho. 
No entanto além de termos de convencer os trabalhadores a deixarem o conforto e monotonia do carro pela alegria e excitação da bicicleta, temos também de convencer os donos das empresas. As empresas também têm que dar condições aos trabalhadores para a utilização da bicicleta. Por exemplo um cacifo para o ciclista deixar a sua roupa, um local para colocar a bicicleta de modo a ficar segura evitando furtos ou, mesmo quando possível, utilização de balneários para se poder tomar banho. No meu caso que vou todos os dias para o trabalho de bicicleta, a empresa onde trabalho tem condições para se poder tomar banho, no entanto como não trabalho no departamento onde os trabalhadores estão autorizados a tomar banho, não posso utilizar essas instalações... Meus amigos, necessitamos de mudar mentalidades e de sermos mais humanos. A bicicleta é uma forma de nos tornarmos mais humanos.
Outro caso que vos posso apresentar é: a Fertagus tem no seu site "empresa amiga da bicicleta" como isto é possível? Um comboio com oito carruagens, que em hora de ponta está cheio e apenas existe espaço dedicado para 4 bicicletas. Isto é ser amigo da bicicleta? Vamos lá promover a utilização da bicicleta como meio de transporte de uma forma séria.

http://lisboaenova.org/biketowork2015